Juventudes mortas no Brasil

é preciso educar para o pensamento em Direitos Humanos

Autores

  • Ana Márcia Nunes Cardoso de Souza UFSC
  • Cleber Alvarenga da Silva Filho UNIFATEA
  • Silvana Soares UNIFATEA

Resumo

Este artigo visa verificar os principais esforços de vários organismos de pesquisa em produzir dados que denunciam a mortalidade letal das Juventudes no Brasil. E, trabalhar na perspectiva que a violência é elemento intrínseco da construção histórica e social do país, sustentada até os dias atuais pela desigualdade econômica, política neoliberal e discriminatória. Prova disso é que estas pesquisas demonstram que as maiores vítimas da violência são os jovens, homens, negros e pobres. Embora existam fartos dados quantitativos e qualitativos sobre o tema, é possível perceber a passividade social e política. Ocorre que, no Brasil a violência estrutural e sua cultura geram uma sociedade sem reação a este genocídio juvenil, onde certos setores banalizam o mal como diria Hannah Arendt, invertendo as prioridades das ações preventivas e super valorizando as punitivas. Por isso, através de metodologia dedutiva e com visão interdisciplinar, o presente texto indica que é preciso ir além dos dados e promover uma desconstrução desta cultura da violência, através da necessidade de reflexões transversais, com o foco principal na proposição arenditiana da promoção de educar o pensamento para Direitos Humanos em todas as esferas sociais.

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Publicado

2023-03-24